31.12.06

TITANIC


Take one
A escolha é sempre nossa.
Seja por uma vida ou seja por um dia, a escolha é nossa.
Podemos sempre optar por sermos algo positivo na vida dos outros ou não. Mesmo se for para satisfazer os nossos desejos mais “egoístas”, como afecto ou sexo, podemos sempre optar por faze-lo COM os outros e não usando os outros.

Take two
O que eu gosto deste filme é a mudança radical de vida que ocorre a todos os personagens (e não me estou a referir ao facto de alguns deles afogarem-se) num curto espaço de tempo. A menina bem condenada a viver uma “série interminável de festas” num casamento que não quis, muda de entidade e vida, o jovem magnata fica viúvo sem ter casado e o passageiro de terceira classe que ganhou o seu bilhete no poker, cumpre o seu destino: Despoletar a mudança.

Take Three
Este ano foi um ano de tremenda mudança.
Das coisas mais difíceis de fazer é assumir os fins. Nós somos educados a iniciar coisas, a desenvolve-las e a olhar para toda a realidade como algo de eterno e indestrutível. Por isso é que ligamos sempre os fins a actos mais ou menos violentos, a rupturas dolorosas e irreconciliáveis e consequentemente com facilidade passamos a olhar esse passado comum como um erro, uma perda de tempo, um parêntesis na nossa vida.
Eu gostei dos anos em que estive casado. Foram anos importantes e decisivos para a minha formação, para o meu crescimento como pessoa.
Mas senti que estava a chegar ao fim, que esta se arriscava a ser uma relação feita de hábitos adquiridos, como tantas outras que há por ai.
Mudei. E com isso mudámos e começámos a mudar.

Take Four

Eu acho que é importante agradecermos. É reconhecer-mos a alguém que apreciamos aquilo que fez por nós. Por isso, aqui vão os meus agradecimentos por este 2006

À Zuca, pelo passado, pelo futuro, pela amizade que me dás a honra de manter
À minha filha pelo amor incondicional e por ser muito gira!
Aos meus sogros e cunhada… Por tudo!
À minha mãe por voltar a sê-lo.

À Mónica, por me aturar, conhecer muito bem e ainda por cima gostar disso.
À Marisa Belo, por um ano de companhia quase diária.
À Sónia e à Guida, pelas morangoskas e tudo o mais.
À Vanda por ser Amiga.
Ao Tiago por ser sempre o Rei.
À Ana Felismina, tu sabes porquê.
Ao Pedro Reis por continuar sempre a ser um ninja.
À Aida e ao LM, porque vocês não estão lá, vocês são de lá!
Ao Hilário, companheiro de há 20 anos.
Ao Caroço, que depois de 10 anos viu o meu “outro lado”.
Ao pessoal da A21, que apesar do meu afastamento, continuam comigo.
À Maria João, pela companhia e partilha, mesmo em Sildávo.
À Rita, pelas relações publicas e pelas reportagens fotográficas.
À Anokas pela iniciativa.
Ao Vítor pela irmandade e pelo contraste.
À Niki, por ser tão boa patroa de blog.
À Didá que é má como as cobras e censura-me os textos.
Ao Jorge por ser um gajo porreiro, o que é raro hoje em dia.
Ao R-Team Are Us por não esquecerem o sócio fundador.
Ao Bando de Irmãos por o serem de facto.
Ao meu chefe que me deu um safanão, mas não me tirou o tapete.
Aos meus colegas que me aturam diariamente, o que nem sempre tem sido fácil.
À Ana Maria pelo sonho e pela realidade.
À Susana por todas as surpresas que estão na caixinha

A todos, mas mesmo a todos que falaram, estiveram, ou por aqui me leram, o meu muito sincero e sentido

Obrigado!

Bom 2007! E não se esqueçam: Laife iza movi! Oloais si gude moves!

PS. Parker Lewis actualizado
PPS : Da Best off actualizado

20.12.06

BLOG JOB


Citizen Zuko, acaba de ganhar duas categorias dos melhores Blog Jobs (for the boys) de 2006. Vejam tudo aqui : http://shakermaker.blogs.sapo.pt/


(Zuko, emocionado, sobe ao palco com o Blog Job na mão)
Obrigado... Obrigado...
Quero agradecer á minha mãe porque é ela que me paga a internet para eu continuar por ai a melgar-vos com os meus comentários.
Quero agradecer tambem a todos os 45745 bloggers que não apagaram os meus comentários, nem sempre inoportunos, é verdade, mas faz-se o que se pode e a mais não se é obrigado. Mas devia!
Quero finalmente agradecer aos Mr Shaker e Mr Maker por me terem atribuido dois prémios, o que confirma o mal que me querem, só descansando quando virem este blogs morto e formatado. Mas não verão!

A todos o meu bem haja.

14.12.06

Natal e calendários


Não sou o único a achar que está toda a gente cheia de trabalho, pois não? Mas assim mesmo muito trabalho, daquele que até faz mudar o cheiro às camisas e não deixar um gajo actualizar os blogs em paz? Daquele que não apetece mesmo nada fazer e que põe os chefes histéricos quando não é feito, mesmo que não o tenham dado para fazer?

Pois...

Bem me parecia...

O Natal não devia ser nesta altura!

É que é uma conjuntura brutal! Reparem: Filhoses, jantares e compras por um lado; fecho de ano, relatórios e vendas de última hora, por outro; reveillons, passas e cuecas azuis por outro.

Ninguém aguenta!

Se ao menos o Natal fosse como antigamente, há muitos, muitos anos, eras tu uma criança, no dia 6 de Janeiro, antes do Gregório XXCVIII se lembrar que havia dias a mais e alterar esta coisa toda, ao menos tantos não tinham tanto que fazer em tão pouco tempo (E pronto! Bati o recorde mundial de citações ocultas e adaptadas por parágrafo)

Por outro lado quem é que se lembrou em ter o final do ano nesta altura, assim no meio do nada? Não fazia mais sentido ter o final do ano aí por Outubro, depois das férias e no início das aulas? Não é aí que sentimos que o ano começa? Assim que chegamos bronzeados de Benidorm ou Cancun (em tempos de austeridade fica mal dizer que se esteve nas Seychelles...) e rasgamos o número de telefone do nosso amor para todo o sempre que encontrámos no lobby do hotel, faz hoje 15 dias, mesmo a seguir a irmos ao Continente comprar os lápis e afias para os miúdos?

Raios partam os Romanos que alteraram esta coisa toda! Só uma mente completamente mafiosa como a do Senado para dizer que SETEmbro passava a ser o nono mês do ano e não sétimo, e assim sucessivamente para dar mais dois meses de mandato a um Cônsul para poder chegar a tempo à Hispania e assim esmagar uma revolta. Aí está um exemplo de como a Burocracia e o Direito dominam o tempo, atmosférico e o outro, e que venham lá os Al Gores dizer o contrário!

Alem disso, o Natal ficava muito melhor em Maio ou Abril, que assim sempre se podia curtir uma de pastor e ficar ao relento a ver as estrelas, ou passear à noite junto ao rio com mirra, ouro e incenso a dizer não “Omm Shanti!”, mas sim “Aura Mazda!” que os Magos eram persas. (Já agora, alguém sabe o que é mirra?)

Vou pensar neste tema e voltar a ele lá para Fevereiro, quando achar que não está com nada andar à chuva de bikini no meio da rua, a dançar o samba. Mas não fazia mais sentido o Carnaval ser em Agosto???

Olhem... Vou adoptar o Calendário Maia e lixar-me para isto tudo!

Cancun aí vou eu!

13.12.06

As tampas


Eu acho que apanhar uma tampa é uma coisa muito útil!

Uma tampa receber-se por haver um desajuste entre o que nós sentimos e o que a outra pessoa sente. Basicamente investiu-se na pessoa errada ou ela não nos vê como um namorado credível.

Quando isto acontece há duas hipóteses: ou os nossos sonhos são importantes para nós e ai não fazemos nada e continuamos a viver na ilusão de que um dia o objecto do nosso afecto vai olhar para nós de outra forma (Esquece! Nunca vai acontecer!) ou... Vai-se lá e abrimos o jogo!

Abrir o jogo (vulgo: Fazer uma declaração.) é o meio mais seguro para se levar uma tampa. No caso dos homens, sempre que eles abrem o jogo, matam instantaneamente as eventuais borboletas que voam na barriguita da moça. É que as mulheres dizem que adoooooram declarações muito românticas, mas isso é só para depois puderem dar um Xuto no homem. (Do leme, eventualmente...) Eu cá, em todas as declarações que fiz, apanhei com uma tampa, o que confirma a regra. Também já dei umas tampas, mas sem declaração, o que é normal, uma vez que as mulheres nunca se declaram.

E porque é que alguém há-de querer levar com uma tampa?

Para ter um choque com a realidade, que estilhasse os filmes cor de rosa ou francamente porno que fizemos na nossa cabeça. É que sem esse choque corre-se o risco das coisas se tornarem em obsessão, o que não é de todo aconselhável, uma vez que há mais peixes no mar e lá por termos partido a linha com um, não quer dizer que aconteça com outro. Só depois disso é que podemos fechar o dossier, arquivá-lo e seguir para outra.

Literalmente...

9.12.06

Its a Wonderfull Life



Conhecem aquela história do Dickens, em que um fantasma mostra a Scrooge o natal do passado, do futuro e do presente?

Em menos de 24 horas tive em dois jantares com dois grupos diferentes de amigos. Um era o jantar do presente, o outro era o jantar do passado.

Num o pretexto foi o meu aniversário (em Agosto…) comemorado agora por falta de condições na altura, no outro era um tradicional jantar de natal, de pessoas que partilham ou partilharam do gosto por um hobby.

Enquanto que num dos jantares os tempos verbais eram o presente e o futuro, falando-se de relações e seduções, sendo também a sedução uma forma de apresentar futuros; no outro recordavam-se aventuras passadas, mundos salvos e campanhas vividas.

No meu aniversário, eu era o mais velho da mesa com os meus 200 anos, como dizia a Anne Marie. No dia seguinte, eu era um dos mais novos, parte de uma geração de miúdos promissores, como em tempos os veteranos nos viram (e ainda vêem…)

Foi giro encontrar algumas pessoas que já não via há 5 ou 6 anos. Não que tivéssemos posto a conversa em dia, porque ela nunca saiu para o nível pessoal, ficando sempre centrada no nosso hobby, ao longo destes anos todos (e já lá vão 25 ou 26…) Há outras com as quis mantenho uma relação mais próxima, mas mesmo assim, muito formal, muito british, num mundo onde os sentimentos não existem.

Foi giro ver o quanto mudei e como aquele já não era o meu lugar, já não era o meu mundo.

Foi também giro ver a facilidade com que coisas fundamentais para nós numa época da nossa vida durante períodos significativos de tempo, podem deixar de fazer sentido.

Suponho que o que reste, ou que depois nasça, seja o que vale mesmo a pena.

Porque a Alma, essa, claramente não é pequena!

3.12.06

Lucky Luke


Take Unico
Um dia destes, no MSN
Amiga Diz - tu és muito rápido
Amiga Diz - és mais rápido do que a tua sombra

Zuco Diz - Sou o Luky Luke... Tenho sorte e sou rápido. Tenho Rantanplas
e os meus Dalton que persigo sem fim
Amiga Diz - e o teu cavalo?
Zuco Diz - e termino sempre só, cavalgando em direcção do por do sol
Amiga Diz - jolly jumper?.... ou era outro
Zuco Diz - É o Bogas...
Amiga Diz - não terminas nada só. Já reparaste que na tua vida de adulto devem ser mais as vezes que estiveste acompanhado do que só?
Zuco Diz - Eu SOU Lucky Luke!
Zuco Diz - Nunca tinha pensado nisso....
Amiga Diz - não és um solitário
Amiga Diz - estás em mudança
Zuco Diz - Sim, mas tenho a tendência de viver em episódios, em álbuns.
Zuco Diz - Novas personagens, novas situações, um foi condutor,
Zuco Diz - mas cada episódio é um episódio. Com principio meio e fim. Não vivo num romance enorme, mas em álbuns de BD, que foram a minha primeira leitura e visão do mundo para alem da minha casa. Ainda não sabia ler e já via histórias de BD. Isso deve ter moldado a minha forma de ver o mundo. Só pode…
Zuco Diz - Nunca tinha pensado nisto...


Parker Lewis actualisado.